Projeto Detetives
Proporcionou uma viagem fantástica onde os pequenos detetives desvendaram segredos e mistérios da Cultura Japonesa.
O Projeto Pedagógico D.C.J – Detetives do Cemei Jovita – surgiu através da observação das brincadeiras da turma, a qual gostava muito de dramatizar os episódios do programa Detetives do Prédio Azul, cantando o lema e investigando coisas que estavam ao redor. As crianças se escondiam e diziam que os detetives teriam que achar onde estavam. Resolvemos, então, fazer uma roda e conversar sobre o tema: O que faz um “DETETIVE”? Surgiram várias hipóteses, em seguida, assistimos um episódio do programa que tanto amam. Assim, surgiu a ideia de nos tornarmos os Detetives do CEMEI Jovita – os “D.C.J” gerando o nome do projeto.
Após manusear e explorar objetos, como: lupa, binóculos e luneta, gentilmente cedidos pela professora Izabela, resolvemos construir nossa própria lupa com material reciclado. As crianças ficaram muito empolgadas com a ideia e aí começaram nossas descobertas.
No dia dedicado ao meio ambiente, os pequenos detetives receberam uma carta que pedia para ajudar a solucionar o caso: “O bichinho do Arroz”. Os alunos pesquisaram, criaram hipóteses e tentaram solucionar da melhor maneira possível.
Na festa da família apresentamos a música: Segredos, de Bia Bedran, fazendo o link dos segredos que os detetives escondem e desvendam.
“A vida tem segredos
Que segredos tem a vida
Vou te contar um segredo
Vem cá
Segredo que a gente
Só pode contar pra mãe Segredos que agente
Só pode contar pro pai Segredos
Só conta pra um amigo
Segredo que assim sem mais Nem menos sai
Pras estrelas do céu
Pras ondas do mar
Segredos que a gente
Nem sabe que tem
Segredos que a gente não consegue revelar.”
No 2º trimestre demos continuidade ao projeto D.C.J – Detetives do Cemei Jovita – e retomamos o caso do bichinho de arroz através do livro: O ciclo do arroz, de Cristina Quental e Mariana Magalhães, editora Leya. Ao explorarmos o livro, as crianças aguçaram o interesse por uma parte onde mencionava:
- “De onde vem o arroz?”
- “Qual é o país que come mais arroz? (Japão e China).
Argumentaram que conheciam a comida japonesa e que queriam conhecer o Japão.
Foi proposto que fizéssemos uma viagem imaginária ao país citado. Para tanto, enfeitamos o espaço retratando um pouco da cultura japonesa. Explorando o faz de conta fizemos as malas (cada um trouxe um objeto de casa), carimbamos o passaporte, viajamos de avião e aterrissamos no Japão. A proposta nos deu a oportunidade de conhecer outro projeto: o estante mágica, no qual construímos um livro baseado nas nossas vivências e descobertas da cultura japonesa.
Na festa da amizade apresentamos a música “BOURO” (O bolinho japonês) com trajes do Japão, correlacionando com o projeto.
Finalizamos o 3º trimestre dando continuidade ao projeto D.C.J – Detetives do Cemei Jovita – que nos levou até o Japão, onde fizemos inúmeras descobertas. Dentre elas, vimos que na cultura japonesa existe uma mini árvore que se chama “bonsai” e aprendemos um pouco mais sobre outra árvore muito cultivada lá, a “sakura”.
Com isso, descobrimos outros tipos de vegetação e sua importância para o nosso planeta. Os recursos utilizados foram vídeos e textos informativos. Em seguida, realizamos a tão esperada festa das estrelas (TANABATA MATSURI). Enfeitamos a cerejeira com recadinhos em papeis coloridos, ouvimos algumas lendas japonesas, dentre elas, Hanasaka Jiisan (O Velho que Podia Fazer Cerejeiras Florescerem) e relacionamos à música Dona árvore, de Bia Bedran.
Dentre as brincadeiras, um jogo chamado “jokepoo” surgiu a seguinte questão: “Esse jogo é brasileiro ou japonês?” Assim, fomos pesquisar a origem e influências dos jogos japoneses no Brasil e descobrimos outros, como: o pião, a peteca e até a pipa. Fizemos a releitura de alguns artistas que retrataram brincadeiras em suas obras, como: Ivan cruz, Portinari e Heitor dos Prazeres. Organizamos uma exposição com nossas artes na mostra cultural.
Assista ao vídeo com os melhores momentos do projeto:
Projeto realizado com a turma do grupo 5B pelas professoras Fabiana Balbi e Isabella Mesquita no CEMEI JOVITA DOS SANTOS MESQUITA – localizado em Itaboraí – RJ.